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terça-feira, 29 de agosto de 2017
A morte de Diana obrigou a monarquia britânica a se modernizar
Coreia do Norte dispara míssil que sobrevoa o Japão
© Reuters O míssil balístico intercontinental Hwasong-14 é visto durante teste divulgado pela Agência Coreana de Notícias (KCNA) em Pyongyang – 05/07/2017 |
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Bomba da 2ª Guerra Mundial é encontrada em Fukushima
Exército ainda irá avaliar se bomba encontrada perto da usina de Fushima tem chance de explodir
Foto: AFP
Bomba foi achada nas imediações da usina nuclear de Fukushima, no Japão ABr
A Polícia do Japão está examinando o que parece ser uma bomba sem explodir da Segunda Guerra Mundial achada nas imediações da usina nuclear de Fukushima, informou nesta quinta-feira (10) a rede pública japonesa NHK. As informações são da agência de notícias EFE.
O artefato foi encontrado nesta manhã por operários da construção que estavam fazendo perfurações durante os trabalhos de ampliação de um estacionamento a cerca de 300 metros da usina, propriedade da Tokyo Electric Power Company (Tepco), situada no Nordeste do país asiático.
O dispositivo mede cerca de 85 centímetros de comprimento e 15 centímetros de diâmetro, segundo as fontes policiais, que enviaram imagens da bomba ao Exército japonês para determinar se ele pode ainda explodir e avaliar medidas para sua retirada.
O terreno abrigou no passado um aeroporto do Exército imperial japonês que foi atacado por forças aéreas durante a Segunda Guerra Mundial, de acordo com informações da Tepco.
A Polícia isolou uma área de 200 metros ao redor do dispositivo, mas a medida não atrapalha os trabalhos de desativação da central atômica.
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Tensão entre os EUA e a Coreia do Norte: há razão para temer uma guerra nuclear?
© AFP Em um ambiente tenso, um ato mal interpretado pode iniciar uma guerra
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, disse que vai responder às ameaças da Coreia do Norte "com fogo e fúria jamais vistos pelo mundo".
Enquanto isso, a Coreia do Norte ameaçou lançar mísseis contra a ilha de Guam, território dos EUA no Pacífico habitado por 163 mil pessoas.
E tudo isso acontece em meio a informações de que Pyongyang possa ter finalmente conseguido miniaturizar uma ogiva nuclear para caber em um míssil intercontinental - uma perspectiva temida há muito tempo pelos Estados Unidos e seus aliados asiáticos.
Seria isso um prenúncio de um conflito militar?
Especialistas dizem que não há motivo para pânico. Eis as três razões para isso:
1. Ninguém quer guerra
Isso é o mais importante. Uma guerra na península coreana não é do interesse de ninguém.
O principal objetivo da Coreia do Norte é a sobrevivência - e uma guerra com os Estados Unidos poderia comprometer isso. Como o analista para Assuntos de Defesa da BBC Jonathan Marcus pontuou, qualquer ataque norte-coreano contra os EUA ou seus aliados no contexto atual poderia rapidamente evoluir para uma guerra maior - e é preciso assumir que o regime de Kim Jong-un não é suicida.
Aliás, é por isso que a Coreia do Norte tem se empenhado tanto em se tornar uma potência nuclear. Pyongyang parece acreditar que ter essa capacidade protegeria o regime - aumentando o preço para derrubá-lo. Kim Jong-un não quer seguir o caminho de Muammar Khadafi, na Líbia, ou Saddam Hussein, no Iraque. Nenhum dos dois possuía armas nucleares.
Andrei Lankov, da Univeridade de Kookmin, em Seul, disse ao jornal britânico The Guardian que "a probabilidade de conflito é muito baixa", mas que a Coreia do Norte "tampouco estava interessada em diplomacia" a essa altura.
"Primeiro eles querem ter a habilidade de limpar Chicago do mapa, aí então eles estarão interessados em soluções diplomáticas", disse Lankov. © AFP/Getty Lançamento de míssil norte-coreano E quanto a um ataque preventivo americano?
Os Estados Unidos sabem que um ataque à Coreia do Norte poderia forçar o regime a retaliar atacando Coreia do Sul e Japão, aliados dos EUA.
Isso poderia resultar em muitas mortes, incluindo as de milhares de americanos - tropas e civis.
Além disso, Washington não quer correr o risco de que sejam lançados mísseis contra cidades americanas.
Por fim, a China - o único aliado de Pyongyang - ajudou a manter o regime precisamente porque seu colapso poderia ser pior para ela estrategicamente. Tropas americanas e sul-coreanas a um passo da fronteira chinesa formariam um cenário que Pequim certamente prefere evitar - e é isso o que aconteceria em caso de guerra.
2. Palavras, não ações
Trump pode ter ameaçado a Coreia do Norte com uma linguagem incomum para um presidente americano, mas isso não significa que os Estados Unidos estejam marchando rumo à guerra.
Como uma fonte militar anônima disse à agência Reuters: "Só porque a retórica fica mais agressiva não quer dizer que nossa postura muda".
O colunista do New York Times Max Fisher concorda: "São os tipos de sinais, não os comentários bruscos de um líder, que mais importam nas relações internacionais".
Além disso, depois dos dois testes de mísseis intercontinentais da Coreia do Norte em julho, os Estados Unidos tentaram uma tática diferente - pressionar Pyongyang através de sanções do Conselho de Segurança da ONU.
E seus diplomatas têm mostrado otimismo sobre um eventual retorno à mesa de negociações, apontando para o apoio de China e Rússia.
Esses dois países enviam sinais conflitantes a Pyongyang, mas também moderam a retórica agressiva do presidente Trump.
Ainda assim, alguns analistas dizem que um movimento mal interpretado no contexto de tensão poderia levar a uma guerra por acidente.
"Poderia ocorrer uma falha de energia na Coreia do Norte que pudesse ser interpretada como um ataque dos EUA. Ou os EUA podem cometer um erro [na Zona Desmilitarizada]", disse à BBC Daryl Kimball, do centro de estudos americano Arms Control Association. "Então há várias formas de cada lado errar o cálculo e a situação acabar saindo do controle".
3. Nenhuma novidade
Como pontua o ex-secretário-assistente de Estado dos EUA PJ Crowley, Estados Unidos e Coreia do Norte chegaram perto de um conflito armado em 1994, quando Pyongyang se negou a permitir a entrada de inspetores internacionais em suas instalações nucleares. Na ocasião, a diplomacia venceu.
Com o passar dos anos, a Coreia do Norte fez ameaças incendiárias contra Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul com regularidade, muitas vezes ameaçando transformar Seul em um "mar de fogo".
E a retórica de Trump não é exatamente sem precedentes para um presidente americano.
"De várias maneiras diferentes, ainda que de uma forma não tão colorida, os Estados Unidos sempre disseram que, se a Coreia do Norte atacar, o regime deixará de existir", diz Crowley.
A diferença desta vez, acrescenta ele, é que o presidente dos Estados Unidos parece sugerir que tomaria uma atitude preventiva (apesar do secretário de Estado, Rex Tillerson, ter descartado esse opção depois).
Esse tipo de retórica belicosa imprevisível vindo da Casa Branca não é comum e preocupa as pessoas, dizem analistas.
Ainda assim, a Coreia do Sul - o aliado americano que mais tem a perder em um confronto com o Norte - não parece estar muito preocupada.
Um assessor da Presidência em Seul disse a jornalistas que a situação não chegou a um nível de crise e que é muito provável que tudo seja resolvido pacificamente.
Isso é motivo para otimismo.
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quarta-feira, 9 de agosto de 2017
Presidente da CPI do BNDES no Senado teve campanha financiada por JBS
Segundo o pedido de criação da CPI, de autoria do senador Roberto Rocha (PSB-MA), o colegiado tem como objetivo principal investigar supostas irregularidades nos empréstimos concedidos pelo BNDES no programa de globalização das companhias nacionais nos últimos 20 anos, com destaque para operações de financiamento do grupo J&F, controlador do frigorífico JBS, cuja delação levou à investigação do presidente Michel Temer.
Joesley Batista e Wesley Batista, donos da JBS (Foto: Claudio Belli / Valor Econômico / Agência O Globo) |
PF está nas ruas para prender dois na Lava Jato
Operação Ponto Final, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, mira esquemas de corrupção em empresas de ônibus
Veículos da Polícia Federal (Vagner Rosário/VEJA.com) |
A Polícia Federal está nas ruas de Curitiba para executar duas prisões na Operação Ponto Final, braço da Lava Jato no Rio de Janeiro. A informação foi adiantadas pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo.
Os mandados, expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, têm como alvos dois empresários da construção civil acusados de lavar de dinheiro para a Fetransport, empresa de ônibus do Rio. Nuno Canhão Coelho já foi preso na capital paranaense. O outro suspeito, Guilherme Vialle, está no exterior. A Polícia Federal já acionou a Interpol.
Operação Ponto Final
No início de julho, investigações do Ministério Público Federal (MPF) indicaram que Sérgio Cabral recebeu 122,8 milhões de reais em propinas de empresas de ônibus entre os anos de 2010 e 2016. O ex-governador do Rio se tornou réu na Justiça Federal pela 14ª vez nesta terça (8), após o juiz Marcelo Bretas, responsável pelo desdobramento da Lava Jato no Rio, aceitar duas denúncias do MPF por corrupção passiva.
Trump alerta para “fogo e fúria” se Coreia do Norte ameaçar EUA; Pyongyang considera atacar Guam
EDMINSTER, Estados Unidos/PEQUIM (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou a Coreia do Norte nesta quinta-feira que o país será atingido por “fogo e fúria” caso ameace os EUA, levando a nação com armas nucleares a dizer que está considerando disparar mísseis contra a ilha de Guam, território dos Estados Unidos no Pacífico.
O que se sabe sobre o caso de modelo drogada e sequestrada para ser 'vendida' em leilão pela internet
Leiloada
O caso da menina de 10 anos que foi estuprada por parente, engravidou e teve aborto negado na Índia
- © Reuters Britânica Chloe Ayling, de 20 anos, foi raptada quando fazia sessão de fotos na Itália; a foto acima é de uma reconstituição
Suspeito
Autoridades informaram que o polonês Lukasz Herba, que mora no Reino Unido, foi preso pelo suposto sequestro da modelo.Herba seria "um assassino de aluguel", que trabalhava para uma organização ilegal que opera na internet."Ele diz operar para uma organização da deep web, que oferece serviços como ataques a bomba, sequestros e venda de crianças", disse o policial Lorenzo Bucossi."Os pedidos de resgate foram enviados do computador dele - mas ainda não sabemos se ele estava operando como parte de um grupo ou inventou tudo isso", acrescentou.Contudo, outras fontes da polícia ouvidas pela imprensa italiana afirmaram que a versão de Herba é "fantasiosa" e o descreveram como uma pessoa "perigosa com traços de mitomania".Apesar do relato de que participava da organização criminosa, o polonês também teria dito à polícia que tinha leucemia e, desesperado por dinheiro, entrou em contato com um grupo de romenos na cidade de Birmingham, no Reino Unido, ao que teria sido pressionado a participar do sequestro.A Europol, a polícia europeia, informou na segunda-feira que havia apenas uma única menção a Black Death em seu banco de dados, e não há certeza de que a gangue realmente exista.A polícia da Itália disse, por sua vez, que está procurando pelo menos um cúmplice, que seria o irmão de Herba, Michael, embora ainda não tenha confirmado sua identidade pois a investigação está em andamento. Autoridades da Itália, Polônia e Reino Unido estão colaborando na investigação do caso.© Reuters Polícia da Itália divulgou documentos supostamente relacionados à organização criminosa responsável pelo sequestro da modelo
Prescrição para matar: como antidepressivos podem ter influenciado massacre em cinema nos EUADúvidas
Por seu caráter incomum, a veracidade da história foi colocada em dúvida.O próprio advogado de Ayling admitiu que alguns aspectos do caso podem parecer bizarros. Ele afirmou que, inicialmente, os investigadores tinham "mais do que dúvidas justificadas" sobre a história."Parece incrível", afirmou Pesce. "Um homem sequestra, junto com outros, uma menina, e depois de uma semana, por razões particulares, a acompanha dentro de um consulado e praticamente a entrega à polícia", acrescentou."Isso gerou dúvidas nos investigadores, mas a história acabou se comprovando verdadeira."