Montadora anunciou corte de 8 mil empregos.
Plano deve ser renegociado, afirmou o socialista François Hollande.
O plano de supressão de 8 mil empregos
anunciado na quinta-feira pelo fabricante francês de automóveis PSA Peugeot Citroën é "inaceitável" e deve "ser renegociado", afirmou neste sábado (14) o presidente da França, François Hollande, em uma entrevista televisionada.
"O Estado não permitirá isso", disse o socialista na entrevista, concedida durante a festa nacional francesa do Dia da Bastilha.
"Este plano é inaceitável, deve ser renegociado", acrescentou.
O novo presidente da França, François Hollande, passa a Guarda Republicana em revista durante as festividades do Dia da Bastilha, em Paris, neste sábado (14) (Foto: AFP)
Hollande disse que um plano do governo para o setor automotivo, a ser anunciado antes do final deste mês, incluirá incentivos públicos para encorajar os consumidores a comprarem carros fabricados na França.
O Estado poderá jogar com "o desemprego parcial", com "a formação profissional" e com "os créditos que pudermos fornecer", disse Hollande.
O governo não pode proibir o fechamento das instalações de Aulnay, mas "podemos fazer com que Aulnay continue sendo um sítio industrial, da mesma forma que devem existir garantias sobre a permanência da indústria de Rennes", outra fábrica situada em Bretanha (noroeste), onde, segundo o anúncio da PSA, serão eliminados 1.400 dos atuais 5.600 postos de trabalho.
O governo socialista francês colocou a questão da competitividade das empresas no topo de sua agenda, após a perda de 400 mil empregos no setor manufatureiro nos cinco anos anteriores.
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