Problema ocorreu durante o voo que partiu de Tóquio-Haneda.
Decolagem
de outro Boeing teve mais de uma hora de atraso.
A companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) precisou cancelar o
voo de um Boeing 787 nesta sexta-feira (11) devido a um vidro rachado
na cabine do piloto durante o voo anterior, e outra aeronave do mesmo
tipo e da mesma empresa registrou um vazamento de óleo, indicou a
empresa.O primeiro problema ocorreu durante o voo que partiu de Tóquio-Haneda em direção a Matsuyama (sudoeste) e que impediu que o avião partisse do último aeroporto. O revestimento de vidro exterior do pára-brisa de cinco camadas do lado do comandante rachou durante o trajeto para Matsuyama, com 237 passageiros e nove tripulantes a bordo. Ninguém ficou ferido no incidente e a aeronave pousou sem problemas, quase no horário previsto. As causas exatas do problema estão sendo analisadas.
Além disso, a decolagem de outro Boeing 787 da ANA, que deveria partir da província de Miyazaki, ocorreu após quase uma hora de atraso devido a um vazamento de óleo no motor esquerdo, detectado antes da partida.
Estes foram o segundo e o terceiro incidentes técnicos envolvendo o mesmo tipo de aeronave em três dias pela companhia aérea ANA. Outro Boeing 787 não pode decolar de Yamaguchi na quarta-feira devido a uma falha no sistema de freio. Ele precisou permanecer no chão até a chegada das peças de reparo necessárias.Essas falhas também ocorrem após dois Boeing 787 Dreamliner da Japan Airlines (JAL) registrarem problemas.
Na segunda-feira (07), um princípio de incêndio afetou um Boeing 787 da JAL, que tinha acabado de pousar em Boston (Estados Unidos), devido ao superaquecimento de uma bateria do gerador auxiliar. Na terça-feira (08), no mesmo aeroporto, outro voo de um Boing 787 da JAL foi adiado devido a um vazamento de combustível.
Nos últimos meses foram registrados uma série de problemas com esta nova aeronave, que as empresas japonesas optaram para reduzir custos operacionais. ANA e JAL encomendaram 111 exemplares do Boeing 787. Um terço da produção foi confiada a empresas japonesas.
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