A Procuradoria Regional Eleitoral – PRE – divulgou nesta segunda-feira, 8, que o procurador eleitoral auxiliar Pablo Coutinho Barreto entrou com ação pedindo a cassação do diploma do governador reeleito, Marcelo Déda, PT, e do vice-governador eleito, Jackson Barreto, PMDB. Se condenados, eles podem ser obrigados a pagar multa de R$ 60 mil.
Os políticos teriam utilizado o palácio de Veraneio – residência oficial – para realizar almoço para cerca de 300 pessoas no dia 15 de maio custeado por verbas públicas. Na ocasião Marcelo Déda e Jackson Barreto teriam anunciado a candidatura para as eleições, meses antes da convenção partidária e campanha eleitoral.
O procurador Pablo Coutinho esclarece que a residência e o transporte oficial podem ser usados durante o período eleitoral e que além de terem sidos utilizados antes do prazo, servidores e secretários trabalharam na organização do almoço. “Não foi o caso dos representados que nem sequer ostentavam a condição de pré-candidatos, porquanto ainda não haviam sido indicados em convenção partidária, cujo período de realização nem mesmo havia se iniciado”, ressalta na ação.
De acordo com informações da PRE/SE, um discurso Déda chamando os aliados e lideranças políticas para trabalharem na sua reeleição tornou-se público em uma transmissão no programa de rádio Jornal da Ilha.
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A PRE também move outra ação sobre conduta vedada, onde a logomarca da administração de Déda -um coração estilizado – foi colocada na inauguração da rodovia SE-100 que dá acesso à praia da Costa, em fevereiro deste ano. Como a logomarca é permanente, o procurados Pablo Barreto disse que o candidato à reeleição incorreuem conduta vedada a agentes públicos por realizar publicidade institucional nos três meses que antecederam o pleito que pode ocasionar em multa de R$ 40 mil.
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